TeenAngels
Capitulo 2
Capítulo 2
CENA I
UM MÊS DEPOIS...
(Mar estava no cemitério sentado nos túmulos dos pais.)
Mar (chorando) Já faz um mês, depois daquele acidente. A culpa foi minha desculpa pai, desculpa mãe. Se eu pudesse voltar no tempo, eu não teria saído naquela noite. Meu vida acabou, meu mundo desmoronou. Eu não sei como foi que eu me sair viva, até hoje todos perguntam como fui parar no hospital, mas eu preferia estar morrer, do que viver com essa dor.
(Mar começa a cantar)
“Há um lugar aonde eu vou
quando estou triste
É um lugar dentro de mim
que nunca viste
Eu que inventei
Para sentir que me queria
É um lugar aonde eu vou
quando estou triste
E se você vai
Também vou
E se não está
Também não estou
E nada importa
Nada serve
Nada vale
nada é
Sem teu amor
Um labirinto sem final
onde me perco
e corro e corro sem parar
e não te encontro
E embora você quiser fugir
Eu sempre acordo
que existe algum lugar em mim
onde te tenho.
E se você vai
Também vou
E se não está
Também não estou
E nada importa
Nada serve
Nada vale
nada é
Sem teu amor.”
https://www.youtube.com/watch?v=PZw61J90yNY&feature=fvst
[link da musica que mar canta]
Mar (levanta do túmulo e limpa as lágrimas)
- Bem, eu vou ter que ir para escola, mas amanhã eu venho visitar vocês, Tchau.
CENA II
(Jaz estava no colégio na área ela estava chorando olhando as fotos dos pais dela)
(Thiago estava passando pelo local ver Jaz chorando e aproxima-se)
- Você está bem?
Jaz (disfarça)
- Sim estou bem.
Thiago (senta ao lado dela)
- Jazmin eu sei que aconteceu com seus pais e sinto muito.
Jaz (dá de ombros)
- Olha eu vou sair (levanta)
Thiago (segura pelo braço dela)
- Eu não terminei de falar com você (Thiago olha para Jaz intensamente)
-Quero que você saiba que pode contar comigo sempre, eu sei como você se sente, minha mãe morreu, a alguns anos e minha vida, virou ao avesso.
(Jaz olha para ele e o abraça fortemente)
- Eu não agüento mais.
Thiago (abraça ela intensamente)
- Desabafa, põe tudo que você sente para fora.
Jaz (chora)
- Eu não agüento, eu quero fugir, sumir, desaparecer.
Thiago (olha para ela)
- Então venha comigo.
Jaz (assusta-se)
- O que?
Thiago (sorri)
- Vamos fugir, acho que ninguém notará se faltarmos a aula hoje.
Jaz (assusta-se)
- E para onde vamos?
Thiago (sorri)
- É uma surpresa, e aí, topa?
(Jaz balança a cabeça, eles vão escondidos, Jaz, monta na moto de Thiago e os dois saem.)
CENA III
(Na direção do colégio)
Luca (exalta)
- Pai, eu odeio esse colégio eu quero sair daqui.
Bartô (olha para ele)
- Filho, você está no maior colégio da região, o colégio Albert Einstein daqui só saem líderes.
Luca (exalta)
- Eu não gosto desses riquinho metidos, eu não gosto desse lugar esse colégio me dá nojo.
Bartô (dá de ombros)
- Mas gostando ou não gostando é aqui que você vai ficar, Okay?
Luca (insiste)
- Mas pai...
Bartô (interrompe)
- Licença que tenho muito trabalho. (Lucas sai)
Justina (bate na porta)
- Bartozinho, tem um moço querendo falar com você.
Bartô (exalta)
-Justina já falei para você não me chamar de Bartozinho, Quem é que quer falar comigo?
Justina (exalta)
- O nome dele é Ramiro ele quer se matricular no colégio.
Bartô (exalta)
- Mas o período de matricula já acabou, e aqui neste colégio, não é qualquer um que entra.
Justina (exalta)
- Mas ele ta insistindo muito.
Bartô (dá de ombros)
- Mande-o entrar.
Rama (entra)
- Bom dia senhor.
Bartô (olha para ele)
- Senta-se rapaz (Rama sentou)- a Justina me falou que você está querendo se matricular neste colégio olha as coisas não são bem assim.
Rama (tira os óculos escuros e olha intensamente para Bartô)
- Você vai permitir que entre neste colégio. E não me impedirá em nada. Eu entrarei na turma do 3º ano e você não perguntará mais nada para mim.
Bartô (olha para Rama e balança a cabeça)
- Bem, você pode sim entrar neste colégio, será uma honra ter você no corpo discente desta instituição de renome.
Rama (sorri)
- O prazer é todo meu. E quando começo as aulas?
Bartô (exalta)
- Se quiser hoje mesmo.
Rama (levanta)
- Perfeito, os papeis entregarei a sua secretária, até mais tarde então. (sai)
Bartô (exalta)
- Bom rapaz esse gostei dele.
Simon (estava chegando ao colégio e vê Melody então aborda ela)
- Mel, e aí como você está?
Melody (olha para ele)
- Estou bem, Simon.
Simon (exalta)
- Tem noticia da Mar, sabe como ela está?
Melody (dá um pequeno riso)
- Como você acha que ela está?
Simon (abaixa a cabeça)
- Eu queria está com ela poder ajudá-la, mas ela não deixa.
Melody (angustia-se)
- Simon, a Mar não gosta mais de você, não fique insistindo, ela não te ama mais.
Simon (exalta)
- Então o que devo fazer?
Melody (exalta)
- Procurar, um novo amor.
Simon (irônico)
-Quem?
Melody (exalta)
- Eu... (Melody o beija intensamente)
Simon (afasta-se dela)
- Mel, eu não quero te magoar você é uma garota linda, mais não quero nada com você.
Melody (sorri)
- Que irônico somos apaixonados Simon por pessoas que não podemos ter, você pela Mar e eu por você.
Simon (balança a cabeça)
- Desculpa Mel (sai)
Melody (pensativa) Ainda vou lhe ter Simon.
CENA IV
(Jaz e Thiago chega até uma cachoeira, um lugar lindo que até então Jaz nunca havia visto)
Jaz (admirada)
- Esse lugar é lindo.
Thiago (sorri)
- Pois é, lembra que eu te falei que minha mãe morreu? Pois então, um dia eu estava desesperado e comecei andar até que descobrir esse local. E venho aqui, trago meu violão e canto, me sinto livre, me sinto vivo.
Jaz (sorri)
- De que sua mãe morreu?
Thiago (abaixa a cabeça)
- Ela foi assassinada, de forma brutal.
Jaz (toca no rosto dele)
- Sinto muito.
Thiago (sorri)
- Mas enfim, vamos tomar banho juntos?
Jaz (dá um sorriso)
- Mas a água deve estar fria...
Thiago (tira a camisa, tira, o short e fica só de cueca e cai na água)
- Estou esperando você.
Jaz (dá um pequeno riso, tira a roupa e a blusa e o short e fica de sutiã e calcinha então ela cai na água)
- Já estou dentro.
(Thiago aproxima de Jaz e os dois começam a nadar, a se divertirem, depois Thiago sentou em cima de uma pedra)
Thiago (sorri)
- Eu lembrei de uma música.
Jaz (exalta)
- Que música?
Thiago (começa a cantar)
“Quem sou? De onde venho?
Pra onde vou?
A partir de agora
Que não tenho um coração para seguir
E ao tentar respirar
Não há liberdade no ar”
Jaz (continua a cantar)
“Quem é você? De onde vem?
Aonde está indo?
Se passam as horas
E não encontra nada para dividir
E ao tentar respirar
Não há em tua vida liberdade”
Jaz e Thiago (cantam)
“Te peço que me acompanhe
Para mudar de ar
Para ver o céu e o mar
Te peço que não se entregue
Cortemos as redes
Que não nos deixam voar
Se você ficar comigo
Terá um caminho
Com luz no final”
Jaz (canta)
“Se você não vier comigo
Não poderei seguir
Agora que estou só
E não encontro uma razão
Para viver
E ao tentar respirar
Não há liberdade no ar”
Jaz e Thiago (cantam)
“Te peço que me acompanhe
Para mudar de ar
Para ver o céu e o mar
Te peço que não se entregue
Cortemos as redes
Que não nos deixam voar
Se você ficar comigo
Terá um caminho
Com luz no final”
Thiago e Jaz (cantam)
“E esse caminho
Será seu destino
Com portas que se abrem
Para a verdade
Com luzes e sombras
E pouca memória
Um novo caminho
Com luz ao final
Te peço que me acompanhe
Para mudar de ar
Para ver o céu e o mar
Te peço que não se entregue
Cortemos as redes
Que não nos deixam voar
Se você ficar comigo
Terá um caminho
Com luz no final”
https://www.youtube.com/watch?v=S-4b2XtG-E8&feature=search
[link da musica que jaz e thiago cantam]
Cancelar
(Jaz e Thiago se olham intensamente e se aproximam aponto de um sentir a respiração do outro)
CENA V
Nacho (estava agoniado)
- Nossa, Thiago que não atende o telefone onde será que ele está?
Caridade (aproxima dele)
- Nachozinho, você viu, a Jazmin?
Nacho (irônico)
- Não, caipira eu não vi a aquela Deusa.
(Caridade olha para ele por um tempo)
Nacho (estranha)
- O que foi, que está olhando para mim?
Caridade (disfarça)
- Não nada demais
Nacho (aproxima dela)
- Olha aqui sua caipira, se você ta pensando asneira algo relacionado a mim, pode tirar seu cavalinho da chuva, eu nunca ficaria com você.
Caridade (abaixa a cabeça)
- Não era isso que eu estava pensando.
Nacho (sorri)
- Acho bom mesmo, porque eu gosto de mulheres de verdade, mulheres sérias e não de meninas songamongas, e caipiras como você. Até a próxima. (sai)
(Caridade começa a chorar)
CENA VI
(Mar triste de cabeça baixa vai em direção ao banheiro)
Mar (entra no banheiro e olha-se no espelho e pensa: Mar, sua vida está um inferno, abre o Box do banheiro e assusta-se ao ver Rama dentro)
- Ai Meu Deus!
Rama (vira para Mar e deixa cair as calças)
- Ai Meu Deus!
Mar (vira a cara e começa a gritar)
- Socorro!! Tarado! Socorro!
Rama (levanta as calças rapidamente)
- Você está louca?
Mar (exalta)
- Louca eu? Não! você que é tarado
Rama (exalta)
- Eu não! foi você que entrou em um banheiro masculino.
Mar (olha para os lados)
- Esse banheiro é masculino?
Rama (balança a cabeça)
- Sim.
Mar (sai rapidamente)
- Ai meu Deus que vergonha.
Rama (segue atrás dela)
- Calma, você está bem?
Mar (irrita-se)
- Eu não agüento mais, durante esse tempo só me perguntaram se eu estou bem, mas na verdade não é sincero é uma coisa mecânica eles só fazem isso por pena, da menininha que perdeu os pais.
Rama (aproxima dela)
- Eu não sinto pena de você, eu perguntei porque quero saber realmente como você está.
Mar (olha para ele)
- Você acha que estou como? Estou péssima, destruída acabada. Foi por minha causa que meus pais morreram.
Rama (aproxima mais dela)
- Não diga isso, com certeza, onde eles estiverem eles não gostariam de ouvir você falando isso. Com certeza seus pais, não querem você se culpando pela morte deles, eles querem ver você sorrindo, alegre, feliz.
Mar (exalta)
- Mas não é fácil.
Rama (dá um pequeno riso)
- Nada nesse mundo é fácil, mas nada é impossível.
Mar (olha intensamente)
- Nossa, ninguém nunca havia me dito isso antes.
Rama (sorri)
- Eu não sou ninguém, meu nome é Ramiro. Mas pode chamar de Rama.
Mar (aproxima dele)
- Meu nome é Marianella, mas pode me chamar de Mar.
Rama (emociona-se)
- Muito prazer Mar.
Mar ( da um pequeno sorriso)
- O prazer é meu rama
( os dois se encaram por um tempo, ate que ela resolve estender a conversa)
- Você é novato aqui rama?
Rama(sorri)
- Sou sim, hoje é o meu primeiro dia de aula.
Mar (sorri)
- E em que turma você vai entrar?
Rama (aproxima mais dela)
- 3º Ano.
Mar (sorri)
- Ah! Eu também sou 3º ano, deixa eu dizer eu sou a garota mais popular do colégio, sou o corpo e alma deste local
Rama (toca no rosto dela)
- Como corpo e alma deste local, você não deve ficar triste, tudo bem?
Mar (Rama passa a mão no rosto de Mar, ela fecha os olhos, o coração dela começa acelerar, a respiração dela começa a ficar ofegante)
- Obrigada!
Rama (chega bem próximo dela)
- Você não sabe o quanto eu estava esperando por esse momento