Capitulo 5

CENA I

Mar (dá de ombros)

- Te convidar para entra? Claro que não Simon eu já disse que não quero mais nada com você.

Simon (insiste)

- Mar, por favor me convide para entrar eu necessito falar algo muito importante com você.

Mar (dá um pequeno riso)

- Qual a parte do não você, não entendeu? Com licença (Mar fecha a porta na cara de Simon)

Simon (anda pela rua)

- Que ódio, que merda, necessito de sangue, minha garganta está ardendo.

(Um senhor já de idade estava passado próximo a Simon)

Senhor (com um sorriso)

- Boa Noite, moço

Simon (vira de costas e sorri)

- Boa noite.

(Então Simon dá vira para ele, e a feição de Simon muda, os olhos ficam negros, os dentes crescem e ele avança em cima do idoso o pega e corre rapidamente levando para longe)

Rama (sentado no sofá da casa de Mar)

- Quem era?

Mar (estranha)

- Era Simon.

Rama (estranha)

- Simon?

Mar (senta no sofá)

- É um ex. namorado meu, ele me persegue.

Rama (sorri)

- Te persegue?

Mar (dá um breve sorriso)

- Quem manda eu ser linda.

Rama (sorri)

- Muito linda.

Mar (sorri, mas depois muda a feição)

- Mas uma coisa, está errada.

Rama (assusta-se)

- O quê?

Mar (olha para ele)

- O Simon estava diferente, ele estava ai não sei explicar, e até insistiu para que eu o convide para entrar em minha casa.

Rama (levanta do sofá da casa de Mar rapidamente)

- Como assim?

Mar (estranha)

- Sim, ele insistiu para que eu o convide para ele entra aqui.

Rama (assusta-se)

- Ai meu Deus. Você o convidou?

Mar (levanta e aproxima dele)

- Não, não o convidei além do que não tenho nada para falar com o Simon.

Rama (aproxima dela)

- Mar, custe o que custar, não convide o Simon para entra na sua casa.

Mar (assustada)

- Por quê?

Rama (insiste)

- Me prometa Mar, prometa-me.

Mar (balança)

- Ta certo, eu não o convido, mas eu não estou entendo nada.

Rama (vai em direção a porta)

- Eu tenho que ir, não saia de casa hoje e lembre-se não convide o Simon para entrar em casa.

(Rama sai da casa de Mar todo assustado)

Mar (intrigada)

- Eu heim, um ex. que ficou doido, e o gato que agora ficou esquisito (olha-se no espelho) Ah! Marianella, onde você vai amarrar seu jegue? (Grita) Ai meu Deus, minhas unhas estão horríveis deve ser por isso que ele ficou tão esquisito, ai vou arrumar minha unhas.

CENA II

(Thiago saiu da sala, com a mão tampando os genitais)

Thiago (assustado)

- Tomara que ninguém me veja.

(Ele ver uma planta na porta de uma sala)

Thiago (exalta)

- Vou usar essa planta.

(Thiago pega umas folhas da planta e tapa as partes dele)

Thiago (começa a andar devagar)

- Aquela desgraçada me paga.

Bartô (aproxima-se e grita)

- Justina cadê você? Necessito dos papeis na minha sala.

Thiago (assusta-se)

- Ai meu Deus! É o diretor.

(Thiago entra numa sala que estava com a luz apagada e se esocnde)

Bartô (grita)

- Justina!

Justina (aproxima)

- Desculpa chefinho o atraso, mas estava atendendo um aluno.

Bartô (exalta)

- Tudo bem, mas me dá logo estes papeis que necessito alisá-los.

(Justina entrega os papeis a ele)

Bartô (exalta)

- Bem vou agora entrar na minha sala qualquer coisa me avisa.

(Bartô entra na sala onde Thiago está e liga a luz)

(Bartô senta na cadeira e não nota Thiago em baixo da mesa então Bartô pisa na mão de Thiago e ele tenta segura a dor)

Bartô (levanta)

- Ai meu Deus! (grita) Justina está faltando papeis.

(Bartô sai)

Thiago (exalta)

- Ai minha mão está doendo, Jazmin você me paga.

(Thiago levanta da mesa)

Thiago (preocupa-se)

- Necessito fugir daqui.

(A folha de Thiago cai e nesse exato momento Bartô entra na sala)

Bartô (grita)

- Ai meu Deus!

Thiago (tapa os genitais com a mão)

- Diretor não é o que você ta pensando.

Justina (entra na sala)

- Aqui chefinho (assusta-se) Thiago benza Deus.

Bartô (bota a mão na cara de Justina)

- Thiago vai vestir suas vestes e depois volta para falar comigo.

Justina (tira a mão de Bartô e sorri)

- Mas se você não quiser se vestir Thiaguinho ou melhor Thiagão, eu não vou me encomodar.

Thiago (respira fundo)

- Sim senhor, eu volto, mas não tem como o senhor arrumar uma roupa para mim?

Bartô (irrita-se)

- Thiago essa ousadia custará caro para você.

(Justina fica olhando para ele sorrindo então ela pisca o olho para Thiago)

Thiago (assusta-se)

- É melhor eu ir me vestir.

CENA III

(Rama na casa dele estava agoniado)

Cielo (exalta)

- Tem certeza que o Simon é um vampiro?

Rama (irônico)

- Cileo quantas pessoas você conhece, que insistem para que a pessoa a convide para entrar em casa? Isso é coisa de vampiros.

Cielo (assuta-se)

- Mas esse moço não era um vampiro ou era?

Rama (senta no sofá)

- Não, porque ele era namorado da Mar, então ele já entrava na casa dela.

Cielo (exalta)

- E agora ele pede para entrar na casa dela. Ele se transformou num vampiro recentemente.

Rama (olha para ela)

- E é isso que me preocupa, se ele se transformou num vampiro foi por alguém transformou ele, isso significa que estamos enfrentando um vampiro por trás de disso.

Cielo (irrita-se)

- O que matou Camilo e o que ia me matar?

Rama (exalta)

- Não posso afirmar com toda certeza, mas pode ser.

Cielo (assusta-se)

- E agora?

Rama (exalta)

- Tenho que ficar o tempo todo do lado de Mar, não posso deixá-la próximo a Simon.

Cielo (exalta)

- Sim, você está certo, faça isso mesmo é a única forma de protegê-la.

CENA IV

(Mar, Jaz e Hope estavam jantando)

Hope (exalta)

- E aí meninas como foi o dia hoje?

Jaz (sorri)

- Meu dia foi excelente.

Mar (sorri)

- O meu também foi ótimo.

Jáz (dá um pequeno sorriso)

- Claro, ela ta namorando com um gato.

Hope (exalta)

- Mar você está namorando?

Mar (sorri)

- Não estamos namorando.

Jaz (insiste)

- Ficando?

Mar (exalta)

- Não, somo amigos.

Jaz (sorri)

- Eu queria ter uma amigo, igual os dois estavam hoje precisava você ver tia.

Hope (exalta)

- E você Jaz vai arrumar um namorado também?

Jaz (dá de ombros)

- Eu estou melhor assim, solteira.

Mar (exalta)

- Me falaram que você estava de caso com o garoto mais popular do colégio o Thiago.

Hope (sorri)

- Thiago filho do delegado Nico?

Mar (sorri)

- Sim, esse mesmo.

Jaz (dá de ombros)

- Eu não tenho nada com aquele ogro, eu odeio aquele menino eu prefiro morrer, a estar com ele.

Hope (sorri)

- Hum, sei não heim, do ódio para o amor é apenas um pulo.

(A Campânia toca)

Mar (exalta)

- Vou atender.

(Mar atende a porta)

Mar (assusta-se)

- O que faz aqui?

Rama (exalta)

- Vim lhe ver.

Mar (sorri)

- Entre.

(Rama entra na casa e Hope e Jaz dão risada)

Mar (exalta)

- Tia Hope esse é Rama, o amigo meu.

Hope (levanta)

- Prazer Rama.

Rama (beija a mão dela)

- O prazer é todo meu.

Jaz (exalta)

- Tia você sabia que o Rama, canta muitíssimo bem?

Hope (sorri)

- Hum, é mesmo Rama?

Rama (dá um pequeno sorriso)

- É exagero da Jazmin.

Hope (sorri)

- Eu quero ver você cantando.

Rama (sorri)

- Ok, eu preciso de um violão.

Jaz (exalta)

- Vou pegar o meu.(Jaz pega o violão) Aqui está.

Rama (pega o violão e começa a tocar em todo o momento ele fica olhando para Mar)

“Me olho no espelho
E ali estou
É esse que vejo
O que sou
Onde me encontro
Aonde vou
Quem reconheço
E quem está hoje
Me olho e a vejo
Aqui está
É essa que chega
E se vai
Quem ama agora
Quem amará
É minha ou de outro
Por quem chorará

Não venha
Não sonhe
Não sofra
Não sinta
Não sou o que quer
Nem sou o que espera
Não diga que minto
Não vê o que sinto
Não volte, não há tempo
Não me ame, sinto muito
Meu amor

E sou esse espelho
Que não vê
Que mostra talvez
Minha realidade
Não busque o outro
O outro não está
Sou eu o que olha para você
Sou eu o que busca

Não venha
Não sonhe
Não sofra
Não sinta
Não sou o que quer
Não sou o que espera
Não diga que minto
Não vê o que sinto
Não volte, não há tempo
Não me ame, eu sinto muito
Meu amor

Não sou o que quer
Nem sou o que espera
Não diga que minto
Não vê o que sinto
Não volte, não há tempo
Não me ame, não há tempo
Meu amor”

(Rama e Mar ficam olhando-se por um tempo)

Hope (levanta)

- Bem eu vou lá em cima tenho que resolver umas coisas, borá Jaz?

Jaz (dá de ombros)

- Ah! Não está bom bom aqui.

Hope (sorri)

- Ai essa menina (ela olha seriamente para Jaz) Vamos Jazmin.

Jaz (entende o recardo)

- Ah! Ta vamos.

Hope (sorri)

- Foi muito bom te conhecer Rama fica a vontade aí.

(Hope e Jaz sobem a escada)

Mar (sorri)

- Então, musica linda.

Rama (aproxima dela)

- Foi eu que fiz.

Mar (fica sem graça)

- Para fazer uma musica dessa, deve estar no mínimo bastante inspirado.

Rama (aproxima mais dela)

- Você quer saber de onde vem inspiração?

Mar (olha nos olhos dele)

- Sim.

Rama (guia a mão dela para o coração dele)

- Do meu coração.

Mar (fica mais próximo de Rama)

- E o que seu coração está dizendo neste momento?

Rama (toca no rosto de Mar e ela fecha os olhos)

- Isso.

(Os dois se beijam intensamente, Rama beija Mar com toda a fúria e delicadeza que aquele momento proporcionava aos dois)

(Jaz e Hope estavam observando os dois pela escada e começam a da risadas)

CENA V

(Ao amanhecer...)

Nacho (assusta-se)

- Nossa, a Jazmin fez isso?

Thiago (irritado)

- Pois é, aquela menina é louca, muito louca.

Nacho (dá risada)

- E o diretor qual foi a punição que ele lhe deu?

Thiago (dá de ombros)

- Eu vou ter que fazer trabalhos prestados ao colégio depois das aulas ou era isso ou era suspensão.

Nacho (sorri)

- Amigo, você se fu...

Thiago (interrompe)

- Eu sei mas o que é daquela garota está guardado.

Nacho (assusta-se)

- E o que você está pensando?

Thiago (exalta)

- Aguarde e vera.

(Rama chega de carro trazendo Mar)

Mar (olha para ele)

- Vamos entrar.

Rama (sorri)

- Vai indo nessa, que vou pegar umas coisas.

Mar (dá um pequeno riso)

- Tudo bem.

(Os dois se beijam)

(Mar desce do carro)

Rama (desce do carro e grita)

- Eu sei que você está ai.

Simon (sorri e aproxima)

- Nossa, você percebeu que eu estava perto?

Rama (irrita-se)

- O que você quer?

Simon (exalta)

- Rama, vamos ser direto nós dois somos vampiros e nós dois queremos a mesma coisa, a Mar.